A INTERPOL encontra-se a alertar os principais centros hospitalares para uma crescente onda de ataques de ransomware, que aparentam ter como alvo principal as instituições de saúde. Este género de ataques tem vindo a aumentar consideravelmente desde o início da pandemia, e podem levar a que sistemas inteiros de saúde fiquem bloqueados ou comprometidos.
Os hospitais sempre se encontraram como um dos principais alvos dos ataques de ransomware, mas desde o início da pandemia vários operadores em larga escala destes ataques refeririam que iriam deixar de ter como alvo estas instituições. Porém, os ataques ainda se mantiveram em muitas outras frentes.
O alerta da INTERPOL aponta que existem mais de 194 centros hospitalares na mira de ataques de ransomware, e que os mesmos devem ficar atentos a qualquer atividade suspeita, bem como implementar medidas de segurança e contenção para evitar o bloqueio de sistemas importantes durante a pandemia.
As autoridades afirmam mesmo que este género de ataques, se bem-sucedido, pode levar a atrasos consideráveis para as equipas médicas ou até mesmo a atrasos que causem a morte de pacientes críticos. Sem acesso aos sistemas de informação de saúde, os medico ficam limitados sobre a forma de atuação em certos casos, o que pode resultar em graves prejuízos para os utilizadores em geral – com o potencial de existirem mortes derivadas do bloqueio dos sistemas.
Na maioria dos casos, as campanhas de ransomware são propagadas através de esquemas de spam enviados para as organizações médicas. Em outros casos são exploradas vulnerabilidades nas redes dos centros hospitalares para injetar código malicioso nos mesmos e, desta forma, bloquear o sistema das instituições.
Nenhum comentário
Seja o primeiro!