
Já há fumo branco para a apresentação do Amália, o primeiro grande modelo de linguagem natural (LLM) desenvolvido de raiz em Portugal. A versão base do aguardado projeto de inteligência artificial será revelada publicamente no próximo dia 30 de setembro.
A confirmação partiu do Ministério da Reforma do Estado, que, em resposta a questões do jornal ECO, adiantou a data para o evento. Esta apresentação marcará o culminar da segunda fase de desenvolvimento do projeto, que promete ser um marco tecnológico para o país.
Uma apresentação científica e técnica
O evento de 30 de setembro está a ser preparado como uma sessão "científica e técnica", onde será feita a primeira demonstração pública do modelo-base do Amália. Este será o momento para a comunidade tecnológica, académica e empresarial ter um primeiro vislumbre das capacidades do ‘ChatGPT’ português.
A notícia surge pouco depois de o investigador João Magalhães, professor da Nova FCT e coordenador do projeto, ter indicado que o Amália seria disponibilizado ao público ainda durante o mês de setembro.
Um calendário acelerado para o LLM nacional
A apresentação no final deste mês representa uma aceleração significativa face ao calendário inicialmente divulgado pelo Governo, que apontava para junho de 2026 como a data para a disponibilização pública do modelo.
Com esta antecipação, abre-se a porta para que investigadores, empresas e programadores possam começar a explorar o Amália muito mais cedo, desenvolvendo novas aplicações e serviços com base nesta tecnologia de ponta, criada com um foco específico na língua e cultura portuguesas.
O que é o Amália e quais os seus objetivos?
O Amália é o primeiro LLM de grande escala desenvolvido em Portugal, um projeto ambicioso financiado com 5,5 milhões de euros provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A sua principal missão é ser um modelo de inteligência artificial profundamente treinado em português de Portugal e nos seus contextos culturais.
O Governo já delineou planos para a sua implementação em vários serviços da Administração Pública, como o portal gov.pt. Adicionalmente, está prevista a sua integração na plataforma IAedu da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), onde servirá propósitos pedagógicos e científicos, ajudando a formar a próxima geração de especialistas em IA no país.










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