A tão aguardada renovação estética do relógio inteligente da Apple parece ter-se transformado numa espécie de mito urbano no mundo da tecnologia. Apesar dos rumores constantes e da expectativa dos utilizadores, a empresa de Cupertino tem mantido o design base do seu wearable praticamente inalterado ao longo dos anos, e tudo indica que a espera por uma mudança radical será ainda longa.
Segundo as mais recentes informações partilhadas pelo leaker Instant Digital e citadas pelo Wccftech, os consumidores não devem esperar alterações visuais significativas nos próximos dois anos. O relatório aponta para que uma verdadeira revisão do design do Apple Watch ocorra apenas em meados de 2028.
Uma espera que continua
A principal razão apontada para este atraso prende-se com a ambição do projeto. A gigante tecnológica estará a trabalhar afincadamente para criar um dispositivo que seja não só substancialmente mais fino e leve, mas que também apresente um ecrã com margens muito mais reduzidas do que as atuais.
O calendário sugerido coloca este lançamento num momento estratégico para a marca: logo após a apresentação do iPhone comemorativo do 20.º aniversário. Esta sincronização sugere que a Apple pretende alinhar as suas gamas de produtos mais icónicos para marcar uma nova era no seu ecossistema. Até lá, as atualizações anuais deverão focar-se mais em melhorias de desempenho e software do que na estética do equipamento.
Pulseiras magnéticas e sensores de saúde
Além do corpo do relógio, o mecanismo de fixação das pulseiras é outro dos pontos que tem gerado muita especulação. Mark Gurman, da Bloomberg, já tinha adiantado que a empresa estaria a desenvolver um novo sistema de encaixe magnético. Esta alteração não só facilitaria a troca de acessórios por parte do utilizador, como libertaria espaço interno valioso no chassis do smartwatch, permitindo acomodar baterias maiores ou novos componentes.
A par das mudanças físicas, a próxima grande geração do relógio deverá introduzir funcionalidades de saúde avançadas que há muito são desejadas. Entre as expectativas mais altas estão a inclusão de sistemas de monitorização dos níveis de glicose no sangue e a autenticação biométrica através de um leitor de impressões digitais ultrassónico embutido sob o ecrã.
Como é habitual, a marca norte-americana não comenta fugas de informação nem planos futuros, mantendo o secretismo sobre o roteiro dos seus produtos. No entanto, se estas informações se confirmarem, os fãs da marca terão de ser pacientes antes de verem um iPhone e um Apple Watch com designs verdadeiramente disruptivos a chegarem às lojas.
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