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Os responsáveis pela aplicação Parler revelaram que vão avançar com um processo contra a Amazon pelo encerramento dos servidores usados para a plataforma, que ocorre depois dos incidentes verificados no dia 6 de janeiro.

De acordo com o portal The Verge, os responsáveis pela plataforma encontram-se a alegar que a Amazon terá agido para limitar a disponibilidade de uma plataforma rival do Twitter, e que desativar os servidores da empresa será como “desligar a ficha de um paciente no hospital”.

De relembrar que a Parler apelida-se de uma plataforma mais permissiva que o Facebook e Twitter para a partilha de conteúdos pelos seus utilizadores, sendo que terá sido usada sobretudo por apoiantes de Trump para difundirem ideias sem o controlo das redes sociais.

Depois de a Apple e Google terem removido as apps da plataforma das suas lojas para dispositivos móveis, a Amazon também avançou com a suspensão dos servidores que estariam a ser usados pelo serviço.

Em causa, a Amazon alega que a plataforma estaria a incentivar a violência, e como demonstração disso foram deixados vários documentos de dentro do serviço onde apoiantes de Trump estariam a promover violência e ataques contra diversos membros do congresso dos EUA.

Em resposta, a Parler alega que a Amazon encontra-se a violar um acordo feito com a empresa por vários anos, e que foi assinado o ano passado. Além disso, a entidade refere ainda que o encerramento dos serviços terá “motivações políticas”.

Apesar da defesa da plataforma, a realidade será que a Amazon é uma empresa privada, e como tal possui a capacidade de aceitar ou não qualquer cliente no seu serviço. Além disso, a entidade não poderá ser responsabilizada devido à Parler estar com dificuldades em encontrar outros fornecedores de servidores para a plataforma.

A maioria dos fornecedores encontram-se a recusar fornecer serviços à Parler pelos mesmos motivos que levaram as grandes empresas a bloquear a plataforma em diferentes meios.