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Se existiam dúvidas que a Intel parece estar com algum receio sobre o novo processador da Apple M1, isso parece ter sido confirmado pela própria empresa com recentes detalhes fornecidos pela mesma.

De acordo com o portal PC World, a Intel revelou publicamente um conjunto de benchmarks destinados a demonstrar as capacidades da sua nova 11ª geração de processadores Intel Core i7 para sistemas portáteis, sendo que o foco das mesmas será demonstrar como o chip da empresa é mais rápido que o da Apple.

No entanto, existem alguns métodos questionáveis sobre estes benchmarks, sobretudo porque parecem ter sido escolhidos a dedo pela empresa para realmente demonstrarem a capacidade dos seus chips. Os testes publicados pela Intel demonstram como o seu chip é melhor em tarefas como a navegação pelo Chrome, tarefas do Office, Adobe Creative, entre outras apps.

No entanto, a forma como a empresa parece ter realizado estes testes demonstra que todo o processo foi cuidadosamente escolhido para dar a vantagem para o chip da empresa invés do rival da Apple.

Para começar, a empresa aparece ter alterado o hardware entre os diferentes testes, tanto para o sistema usado com o seu processador como também para os testes com os Macbooks da Apple. Como exemplo, para demonstrar a capacidade de autonomia entre os dois chips, a empresa usou um MacBook Air invés do modelo Pro – que seria o mais focado para este resultado final.

Outro detalhe encontra-se sobre o teste “Topaz Labs AI”, que normalmente favorece processadores que tenham aceleração da própria Intel para esta atividade – e é algo que simplesmente não existe no processador da Apple devido à própria arquitetura.

No final, é normal a maioria das empresas escolherem os seus resultados de benchmark tendo em conta parâmetros muito específicos, e sobretudo para darem vantagens aos seus componentes. No entanto, a Intel parece ter mesmo escolhido a dedo os testes que realizou neste campo para dar a vantagem ao seu processador invés do modelo da rival.