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O Windows 11 pretende ser a nova aposta da Microsoft para o mercado, e a empresa certamente que tem vindo a tentar cativar o máximo de utilizadores possíveis para o sistema. No entanto, se a mesma está a ter sucesso nisso é outra questão.

Faz cerca de dois meses que a versão estável do Windows 11 se encontra disponível, e isto permite já analisar um pouco de como o sistema tem vindo a ser adotado no mercado. De acordo com um estudo realizado pela empresa Lansweeper, menos de 1% dos utilizadores realizaram a atualização para a mais recente versão do sistema operativo.

Em dados concretos, apenas 0.21% dos utilizadores Windows terão realizado a migração, isto mesmo que a atualização seja inteiramente gratuita para quem se encontra no Windows 10. A análise da empresa teve como base mais de 10 milhões de dispositivos que usam os softwares da mesma para análise de redes - portanto podemos dizer que será um valor bastante avultado para medição.

Mesmo dois meses após lançamento, o sistema ainda se encontra como o quinto mais utilizado dentro do leque de versões da empresa, perdendo espaço até para o Windows 8 (que conta com 0.95%, e o Windows XP, com 3.62%.

Um dos motivos pelos quais muitos utilizadores não estão a realizar o upgrade para o Windows 11 pode dever-se aos requisitos mais elevados a nível de hardware. Este sistema conta com vários requisitos que muitos sistemas mais antigos - e até mesmo alguns relativamente modernos - não possuem, como é o caso do chip TPM 2.0.

Isto poderá estar a limitar a capacidade dos utilizadores realizarem o upgrade, mesmo que existam alternativas para contornar essas limitações.

Os dados da empresa também apontam outro dado curioso: ainda existe uma elevada percentagem de utilizadores que se encontram em sistemas com versões descontinuadas do Windows, como é o caso do XP e do 7. Roel Decneut, executivo da Lansweeper, afirma que manter em uso sistemas descontinuados constitui um risco de segurança grave, tanto para o utilizador como para outros dispositivos na mesma rede local.