
Se estás a pensar montar ou atualizar o teu computador para jogos este ano, a Microsoft decidiu dar uma ajuda. A gigante tecnológica publicou recentemente um guia detalhado onde partilha as suas recomendações oficiais de hardware para quem pretende tirar o máximo partido do Windows 11 em 2026.
Embora listas de recomendações sejam comuns por parte de estúdios de videojogos antes de um grande lançamento, é menos frequente ver a criadora do sistema operativo a definir os padrões para diferentes níveis de experiência, desde a entrada de gama até ao 4K.
O hardware recomendado para cada nível
No seu guia, a empresa divide as configurações em três patamares distintos, sugerindo combinações específicas de processador e placa gráfica. É interessante notar que as recomendações abrangem tanto componentes da Intel e Nvidia como da AMD.
Eis as especificações sugeridas:
Jogos de Entrada (1080p, definições médias):
Gama Média (1440p, definições altas):
Topo de Gama (4K):
A Microsoft destaca ainda a importância do "Modo de Jogo" do Windows, que prioriza as tarefas de gaming, reduzindo a atividade em segundo plano para manter as taxas de fotogramas estáveis.
Memória, Armazenamento e Ecrãs
Para além do "músculo" principal de processamento, o guia aborda outros componentes cruciais. No que toca à memória RAM, a empresa considera que 16 GB são "suficientes para a maioria dos jogos", mas aponta os 32 GB como o valor "ideal para jogadores sérios" ou para quem utiliza mods pesados. No entanto, o guia reconhece implicitamente que, dado o custo atual destes componentes, o salto para 32 GB pode representar um investimento considerável para muitos utilizadores.
No campo do armazenamento, a recomendação recai sobre um SSD NVMe de pelo menos 1 TB. A Microsoft sublinha a vantagem da tecnologia DirectStorage, que permite à placa gráfica carregar dados diretamente do disco, contornando o CPU para tempos de carregamento muito mais rápidos e transições fluidas em mundos abertos.
Quanto aos monitores, a sugestão base aponta para os 144 Hz como o ponto de partida para uma experiência fluida, subindo para os 165 Hz ou 240 Hz para títulos competitivos. Embora mencione as vantagens dos painéis OLED e IPS, é curioso notar a ausência de referências a tecnologias de sincronização adaptativa (como G-Sync ou FreeSync), que são hoje consideradas essenciais por muitos jogadores.
Um conselho prático deixado pela empresa é a gestão do orçamento: não vale a pena investir numa gráfica capaz de gerar 240 fps se o teu monitor estiver limitado a 60 Hz ou 144 Hz. O equilíbrio é a chave, tal como indicado no guia completo disponível no site oficial da Microsoft.