De acordo com a Wired, os operadores móveis estão a ponderar cobrar aos utilizadores consoante as páginas de Internet que visitem.
Apesar do debate sobre a neutralidade das empresas que fornecem acesso à Internet, a verdade é que há quem continue a tentar acabar com ela. A Wired dá conta de duas empresas que disponibilizam serviços de controlo de acesso à Net, que estão a tentar vender a sua visão da internet do futuro às maiores empresas de telecomunicações móveis dos EUA.
Neste futuro, paga-se mais por aceder ao YouTube ou para usar o Facebook, exatamente dois dos sites com maior tráfego do planeta.
A Allot Communications e a Openet, mostraram um novo produto cuja ideia é tornar possível monitorizar tudo o que um cliente faça online, de modo a cobrar diferentes preços consoante as páginas visitadas. Num dos slides pode ver-se como um utilizador da Vodafone teria de pagar dois cêntimos por megabyte para usar o Facebook, três euros por mês para usar o Skype ou 50 cêntimos para aceder a uma versão do YouTube, limitada por uma velocidade de acesso mais lenta. O tráfego resultante de serviços da Vodafone seria gratuito.
Este tipo de discriminação já acontece, todavia, em muitos casos. Por exemplo, em Portugal a Optimus discrimina os dados VoIP no seu tarifário Smart, cujos 500 MB de dados não contemplam este tipo de comunicações. Nas letras pequenas pode ler-se que "o pacote de internet não inclui tráfego VOIP". O atendimento ao cliente da Optimus diz mesmo que uma chamada VoIP entre utilizadores de Skype, por exemplo, custa mais "0,01 cêntimos por cada 100 KB".
Atualização: TMN e Vodafone não fazem para já este tipo de discriminação nos tarifários que incluam dados.
Apesar do debate sobre a neutralidade das empresas que fornecem acesso à Internet, a verdade é que há quem continue a tentar acabar com ela. A Wired dá conta de duas empresas que disponibilizam serviços de controlo de acesso à Net, que estão a tentar vender a sua visão da internet do futuro às maiores empresas de telecomunicações móveis dos EUA.
Neste futuro, paga-se mais por aceder ao YouTube ou para usar o Facebook, exatamente dois dos sites com maior tráfego do planeta.
A Allot Communications e a Openet, mostraram um novo produto cuja ideia é tornar possível monitorizar tudo o que um cliente faça online, de modo a cobrar diferentes preços consoante as páginas visitadas. Num dos slides pode ver-se como um utilizador da Vodafone teria de pagar dois cêntimos por megabyte para usar o Facebook, três euros por mês para usar o Skype ou 50 cêntimos para aceder a uma versão do YouTube, limitada por uma velocidade de acesso mais lenta. O tráfego resultante de serviços da Vodafone seria gratuito.
Este tipo de discriminação já acontece, todavia, em muitos casos. Por exemplo, em Portugal a Optimus discrimina os dados VoIP no seu tarifário Smart, cujos 500 MB de dados não contemplam este tipo de comunicações. Nas letras pequenas pode ler-se que "o pacote de internet não inclui tráfego VOIP". O atendimento ao cliente da Optimus diz mesmo que uma chamada VoIP entre utilizadores de Skype, por exemplo, custa mais "0,01 cêntimos por cada 100 KB".
Atualização: TMN e Vodafone não fazem para já este tipo de discriminação nos tarifários que incluam dados.
Fonte: Exame Informática