Quem costume modificar os seus dispositivos Android com a instalação de diferentes ROMs ou para root, certamente que sabe a importância do bootloader. Este consiste, de forma resumida, num programa instalado na memória do próprio equipamento e que permite carregar o sistema operativo de forma correta e segura.
Para que se modifique o sistema, é necessário possuir um bootloader acessível e que possa ser modificado – algo que nem todas as fabricantes ou equipamentos permitem. Isto será certamente benéfico para impedir alterações nos equipamentos, mas para programadores ou utilizadores mais avançados acaba por impedir a prática.
Felizmente uma grande parte dos fabricantes permite que o bootloader seja desbloqueado (ou já se encontra como tal de fábrica). A Xiaomi faz parte da lista de empresas que permite este desbloqueio, caso o utilizador o requeira no site e confirme que o procedimento viola a garantia dos dispositivos.
No entanto, a empresa tem vindo a receber várias críticas negativas devido ao tempo de espera desde o pedido até que realmente fornece o método de desbloqueio aos utilizadores. De acordo com o portal XDA-Developers, o período de espera para se obter o desbloqueio encontra-se atualmente em quase dois meses.
Para se realizar o desbloqueio é necessário muitas vezes uma chave única, que varia consoante o IMEI dos dispositivos. Esta chave necessita de ser criada pela empresa, e é neste processo que a Xiaomi tem vindo a adiar consideravelmente o período de espera. Isto será particularmente notável em equipamentos como o Mi 8, o Redmi 5 Plus e o Redmi Note.
De relembrar que, anteriormente, este pedido era processado em pouco mais de três dias, o que leva a um aumento considerável de tempo.
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