A Google volta a encontrar-se no centro da polémica sobre as suas políticas internas, sendo desta vez acusado de criar um sistema interno na empresa para monitorizar as atividades dos seus funcionários.
Este sistema interno teria como objetivo monitorizar as atividades dos funcionários, de forma a evitar que os mesmos organizem protestos contra a empresa – e para esta ter tempo de reagir caso isso esteja planeado.
De acordo com o registo de um funcionário anónimo da empresa, a Google encontrava-se a trabalhar no desenvolvimento de uma extensão para o Chrome, a qual seria instalada nos postos de trabalho dos funcionários, e iria monitorizar todas as suas atividades online.
E extensão iria depois alertar os respectivos responsáveis dos departamentos para qualquer tentativa de realização de um evento de protesto contra a empresa ou outros funcionários de cargos administrativos.
Por sua vez, a Google afirma que se encontrava a trabalhar numa extensão para uso interno junto dos seus funcionários, mas que teria como objetivo eliminar o envio de convites de spam dentro da empresa e através do sistema de calendários da mesma, negando assim as acusações de ser para fins de espiar os funcionários.
O desenvolvimento da extensão terá começado em Setembro deste ano, com os responsáveis pelo projeto a negarem acesso aos mesmos para outros funcionários, ocultando assim o conteúdo da mesma e as suas atividades. Além disso, não existem confirmações de funcionários dentro da empresa que estivessem a enviar convites de spam para os seus colegas, pelo que a criação de tal extensão seria totalmente desnecessária.
Estas informações de espionagem da Google junto dos seus funcionários não são recentes. No passado a empresa enfrentou várias criticas dos seus funcionários pelas práticas internas abusivas.
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