Recentemente foram descobertas várias falhas sobre o navegador da Apple, o Safari, que podem permitir o rastreamento das atividades online dos utilizadores. As falhas foram descobertas por investigadores da Google, e podem ser aproveitadas para monitorizar as atividades dos utilizadores online.
A falha encontra-se relacionada com a funcionalidade Intelligent Tracking Prevention (ITP), que possui justamente a função de garantir mais privacidade para os utilizadores durante a navegação online, e afeta todas as versões do Safari no iOS, iPadOS e macOS. Esta função do navegador da Apple possui como objetivo ajudar a bloquear os conhecidos tracking em diferentes websites, mas pode também ser explorada para recolher os hábitos de navegação dos utilizadores.
De acordo com os investigadores da Google, citados pelo Financial Times, foram descobertas pelo menos cinco formas diferentes de aceder a essa informação, explorando a funcionalidade. Entre os dados que podem ser recolhidos encontra-se informação potencialmente sensível sobre a navegação online dos utilizadores, isto porque a funcionalidade, apesar de bloquear o rastreamento, também armazena no sistema as informações que supostamente iriam ser recolhidas.
Os detalhes da falha não foram publicamente comentados, sendo que a Apple já agradeceu o comunicado e divulgação das mesmas à Google. Espera-se que venham a ser corrigidas em futuras atualizações dos sistemas.
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