Pela Internet propagam-se os mais variados esquemas para levar a enganos por parte dos utilizadores, e recentemente foi descoberta uma nova campanha de malware que pretende afetar sobretudo os utilizadores de plataformas de criptomoedas.
Apelidado de ElectroRAT, este novo malware RAT tem vindo a surgir em várias campanhas maliciosas pela internet, sendo que os investigadores acreditam que se encontra em propagação desde janeiro de 2020. O malware destaca-se por ser desenhado para infetar praticamente todos os sistemas onde possa ser instalado: Windows, macOS e Linux.
Partes do malware são desenhadas utilizando a plataforma “Electron”, o que faz com que o mesmo possa adaptar-se a diferentes ambientes de forma simples e rápida, além de permitir também passar despercebida muita da sua atividade maliciosa.
De acordo com os investigadores da empresa de segurança Intezer, o malware tenta ocultar ao máximo as suas atividades maliciosas, ao mesmo tempo que tenta também propagar-se para o máximo de dispositivos possíveis, com o objetivo de roubar as potenciais vitimas e os seus ganhos em diferentes apps e carteiras de criptomoedas.
Apesar de as aplicações serem distribuídas sobre um formato aparentemente legitimo, no final estas mantinham um processo em segundo plano no sistema, que seria usado para receber comandos de um servidor central – neste caso comandos enviados diretamente de páginas do PasteBin, o que dificulta ainda mais a deteção de atividade suspeita visto tratar-se de algo bastante vulgar de se aceder.
Para os utilizadores que tenham sido afetados pelo malware, a recomendação será que as carteiras de criptomoedas sejam movidas para um novo endereço e todas as senhas associadas com serviços de cripto sejam modificadas. Além disso, o sistema onde o malware tenha sido instalado também pode encontrar-se infetado, pelo que se recomenda a sua reinstalação.
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