Boas,

Para o primeiro passo, como refere, será relativamente simples. Apenas necessita do Media Creation Tool da Microsoft e uma pen.

Agora, a parte do upgrade é que será um pouco mais complicado. Não pode simplesmente obter a versão "Pro" do Windows se a que possui atualmente não é essa versão.

A licença do Windows fica atribuída por hardware.

Teoricamente, pode tentar usar o disco que está no PC antigo (com o Windows 7) e colocar no novo portátil, mas não seria algo que recomendasse porque substituir o disco viola a garantia do novo sistema.

Além disso, apesar de ser teoricamente possível realizar o upgrade do Windows 7 para o 10, nada garante que depois, ao alterar o disco, a licença não seja perdida devido à mudança de hardware - porque iria ter de trocar o disco antigo pelo novo, e reinstalar novamente o Windows. E já para não falar que estamos a falar de uma licença do Windows 7 que está atribuída a um hardware, e iria tentar realizar o upgrade noutro completamente diferente.

Ou seja, existem muitos "se" na questão.

Acho que o primeiro ponto a ponderar seria: necessita mesmo da versão Pro do Windows?

Geralmente, a versão Home será perfeitamente aceitável para uma utilização do dia a dia, a menos que pretenda algumas funcionalidades mais "dedicadas". Não existe qualquer diferença a nível do funcionamento do Windows entre Home e Pro, tirando algumas funcionalidades focadas mais para empresas e ambientes empresariais.

Não sei bem o kit a que se está a referir - certifique-se que adicionou a foto correctamente.

No entanto, qualquer operação que envolva abrir o portátil, seja para o que for, viola a garantia.

Até mesmo se for com algum "kit", se abrir o portátil vai certamente estar a violar a garantia do mesmo.

Quanto à RAM, teoricamente pode usar os módulos se forem da mesma tecnologia - DDR4 possivelmente. No entanto, não estará a tirar total proveito do Dual-channel nesse sentido, já que os módulos que adicionará diferem dos que existem atualmente no portátil.

por fim, sobre a licença, o upgrade necessita de ser feito sobre o Windows 7. Não pode simplesmente reinstalar o sistema através de uma pen de arranque por exemplo - com isso estaria a remover a licença do Windows 7 e perderia a capacidade de upgrade.

Além disso, não pode instalar o Windows sobre um disco externo, portanto essa opção também ficaria de lado. (pelo menos não de forma oficial).

No entanto, foi como referi: a licença está associada ao hardware, e se mudar o hardware, existe a possibilidade de a licença não funcionar - isto aplica-se tanto no Windows 7 como no Windows 10, embora neste último a licença fique diretamente associada com a sua conta da Microsoft também.

Veja antes se realmente a versão Pro é algo necessário, porque geralmente, não sentirá nenhuma diferença.

Continuo a não verificar a foto - deixe apenas o link se for mais simples.

EDIT: Já verifiquei

Mas seja como for, se tem de abrir o portátil, viola a garantia. Para trocar o disco ou colocar a memória RAM, precisa de abrir o portátil, não o consegue fazer sem isso. Portanto, vai sempre ter de violar a garantia.

Se a garantia não lhe importa, então não existe problema de abrir. Agora, sendo um portátil novo, é sempre uma salvaguarda importante de ter.

Quanto ao Windows, não sei se o que está a querer fazer será o mais aconselhado...

Primeiro de tudo, não precisa do Hyper-V. Pode usar algo como o VirtualBox - https://www.virtualbox.org/

É gratuito e pode criar máquinas virtuais em qualquer versão do Windows (incluindo a Home).

No entanto, uma máquina virtual não vai impedir a criança de aceder ao sistema hospedeiro. Primeiro, a máquina virtual apenas vai arrancar a pedido - não vai estar acessível logo quando arranca o sistema, tem de a iniciar manualmente. E depois, se a criança encerrar o sistema da máquina virtual (ou até parar a virtualização), volta a ter acesso ao sistema hospedeiro na normalidade.

Acho que faria era mais sentido criar uma conta limitada para a criança - uma conta separada da Administrador, e limitada como utilizador regular ou até menor. Dessa forma não é afetado por possíveis problemas que ela possa fazer - e pode até ter mais controlo para monitorizar o que ela faz no sistema.

Por vezes, o mais simples é o mais adequado. Estar a envolver máquinas virtuais e assim será apenas um passo complicado que - com crianças e ainda mais se forem curiosas - elas vão descobrir como contornar rapidamente ou até sem quererem.

A máquina virtual, basicamente, permite-lhe criar um "sistema dentro de um sistema".

Pode, por exemplo, ter uma máquina virtual com o Linux instalado, estando o PC a correr o Windows. Pode instalar qualquer sistema que pretenda na mesma, claro - incluindo outros sistemas Windows.

O que refere está correcto: a máquina virtual cria um ambiente "separado" do sistema hospedeiro. É basicamente um computador dentro do computador

Tudo o que fizer dentro desse ambiente virtual, fica apenas no mesmo. Se, por exemplo, instalar um vírus no sistema da máquina virtual, apenas esse ambiente vai ficar prejudicado - não o sistema hospedeiro.

Pode ter tanto os dados a serem eliminados quando encerra a máquina virtual, ou a ficarem num "disco virtual", que basicamente é um ficheiro armazenado no seu computador (disco virtual). isto permite que tenha um sistema "fixo" virtual, sem ter de andar a instalar, etc etc, e onde tudo o que faz fica guardado.

Agora, estas máquinas são arrancadas "a pedido", não é um substituto ao sistema operativo que possui de base. É normalmente algo para quem pretenda testar aplicações, testar diferentes sistemas operativos ou até testar vírus, por exemplo. Não é para substituir o sistema que tem no seu PC.

Tecnicamente, o que refere está certo. A criança pode lá fazer o que quiser, destruir o Windows/linux ou qualquer outro sistema que tenha na máquina virtual à vontade. Isso não vai afetar o sistema no seu PC.

No entanto, nada impede que a criança também pare essa máquina virtual e volte para o seu sistema regular. Ou que desligue a mesma - simplesmente encerre o sistema.

Acho que não existe melhor forma de ver isso do que instalando o VirtualBox e testando por si mesmo.

Teoricamente, pode criar uma conta separada da sua e usar ai a máquina virtual - mas essa conta teria de ter permissões de administrador para arrancar as máquinas virtuais, portanto não faz sentido - a criança saindo do sistema virtual, teria ainda total acesso ao seu PC na mesma, estando como Administrador.

A conta limitada continua, na minha opinião, a ser a que faz mais sentido. Sim, a criança perde um pouco de liberdade para instalar as aplicações que pretenda e "mexer" como queira no sistema operativo. nada impede, no entanto, que quando ela queira algo instalado no sistema que vá pedir para o fazer a si (enquanto administrador).

Mas coma  conta limitada pelo menos não fica em risco de prejudicar o sistema - ou pelo menos não tanto como se ela estivesse como administrador.

Tecnicamente, até pode criar algumas formas de a máquina arrancar logo no início do sistema - por exemplo, pode criar um atalho para arrancar quando se faz o login na conta do utilizador, que inicia a máquina virtual em ecrã completo.

Mas no final, a máquina virtual não serve bem para aquilo que refere.

No entanto, foi como indicado anteriormente: a melhor forma para isso será uma conta limitada para o menor.