A máquina virtual, basicamente, permite-lhe criar um "sistema dentro de um sistema".
Pode, por exemplo, ter uma máquina virtual com o Linux instalado, estando o PC a correr o Windows. Pode instalar qualquer sistema que pretenda na mesma, claro - incluindo outros sistemas Windows.
O que refere está correcto: a máquina virtual cria um ambiente "separado" do sistema hospedeiro. É basicamente um computador dentro do computador
Tudo o que fizer dentro desse ambiente virtual, fica apenas no mesmo. Se, por exemplo, instalar um vírus no sistema da máquina virtual, apenas esse ambiente vai ficar prejudicado - não o sistema hospedeiro.
Pode ter tanto os dados a serem eliminados quando encerra a máquina virtual, ou a ficarem num "disco virtual", que basicamente é um ficheiro armazenado no seu computador (disco virtual). isto permite que tenha um sistema "fixo" virtual, sem ter de andar a instalar, etc etc, e onde tudo o que faz fica guardado.
Agora, estas máquinas são arrancadas "a pedido", não é um substituto ao sistema operativo que possui de base. É normalmente algo para quem pretenda testar aplicações, testar diferentes sistemas operativos ou até testar vírus, por exemplo. Não é para substituir o sistema que tem no seu PC.
Tecnicamente, o que refere está certo. A criança pode lá fazer o que quiser, destruir o Windows/linux ou qualquer outro sistema que tenha na máquina virtual à vontade. Isso não vai afetar o sistema no seu PC.
No entanto, nada impede que a criança também pare essa máquina virtual e volte para o seu sistema regular. Ou que desligue a mesma - simplesmente encerre o sistema.
Acho que não existe melhor forma de ver isso do que instalando o VirtualBox e testando por si mesmo.
Teoricamente, pode criar uma conta separada da sua e usar ai a máquina virtual - mas essa conta teria de ter permissões de administrador para arrancar as máquinas virtuais, portanto não faz sentido - a criança saindo do sistema virtual, teria ainda total acesso ao seu PC na mesma, estando como Administrador.
A conta limitada continua, na minha opinião, a ser a que faz mais sentido. Sim, a criança perde um pouco de liberdade para instalar as aplicações que pretenda e "mexer" como queira no sistema operativo. nada impede, no entanto, que quando ela queira algo instalado no sistema que vá pedir para o fazer a si (enquanto administrador).
Mas coma conta limitada pelo menos não fica em risco de prejudicar o sistema - ou pelo menos não tanto como se ela estivesse como administrador.