A Google encontra-se a alertar os utilizadores do navegador Chromium, a versão base usada para desenvolvimento de navegadores como o Chrome, que uma recente atualização poderia conter malware focado no Windows.
De acordo com o email enviado para os programadores do projeto, uma recente atualização do navegador continha um ficheiro do Office com macros, o qual poderia levar à instalação de malware em sistemas Windows. Segundo a empresa, o ficheiro teria sido incluído como forma de teste interno, para um sistema de deteção de ficheiros do Office com macros embutidas.
Para os testes, a equipa de desenvolvimento usa muitas vezes amostras de malware. O que terá ocorrido neste caso terá sido que o ficheiro final usado para os testes, e que continha o malware, terá sido indevidamente enviado como atualização do navegador - e portanto, foi instalado nos sistemas onde o Chromium se encontrava.
A equipa de desenvolvimento sublinha, no entanto, que estes ficheiros não foram enviados em nenhuma versão que seja baseada no Chromium, nomeadamente o Chrome, Edge, Brave, entre outros navegadores.
De notar também que o ficheiro contendo o malware, um documento do Word, era focado num malware com mais de cinco anos e que teria de ser aberto manualmente pelos utilizadores para ter o potencial de infetar o sistema. A correção do problema foi lançada com a versão do Chromium disponibilizada a 18 de Novembro de 2021.
A empresa também sublinha que é extremamente improvável que os utilizadores tenham sequer verificado o ficheiro ou executado o mesmo, visto que este encontra-se sobre a build mas em pastas internas do navegador, e não arranca automaticamente com o mesmo.
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