A União Europeia possui leis bastante restritas a nível da privacidade dos utilizadores, tanto que muitas plataformas de Inteligência Artificial tiveram de alterar o seu formato de funcionamento para irem de encontro com as mesmas.
O Google Bard, como exemplo, acredita-se que ainda não está disponível na Europa devido às restrições a nível da recolha de dados. E o ChatGPT recentemente teve de aplicar medidas para dar mais controlo sobre o que recolhe dos utilizadores, depois de ter sido banido de Itália.
Isto levou o CEO da OpenAI, no início desta semana, a indicar que o ChatGPT poderia vir a ser bloqueado da União Europeia, caso fossem aplicadas algumas das ideias de regulamentação da IA no mercado. Em parte porque a empresa não teria capacidade de manter o sistema em funcionamento com estas restrições – e a escolher a "melhor" opção, a OpenAI iria pela possibilidade de limitar a oferta do ChatGPT aos utilizadores europeus.
Sam Altman, que se encontra numa viagem pela Europa, recentemente tinha indicado a possibilidade de o ChatGPT ser bloqueado se fossem aplicadas medidas mais restritivas para a tecnologia. No entanto, face a estes comentários, agora a posição do mesmo altera-se um pouco.
Num tweet enviado esta semana, Altman afirma que a semana foi bastante produtiva, e que o mesmo aprendeu bastante na melhor forma de criar leis para regular a IA no mercado. Ao mesmo tempo, Sam Altman afirma encontrar-se orgulhoso de poder continuar a operar a OpenAI no mercado europeu, claramente indicando que a empresa continua com ideias de manter as suas operações no continente.
De relembrar que a União Europeia encontra-se atualmente a criar uma nova legislação com foco a regularizar o mercado da Inteligência Artificial, que vai aplicar medidas para evitar o uso abusivo da mesma em diferentes áreas.
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