A Meta revelou recentemente várias mudanças que vão afetar as políticas de moderação e verificação de factos nas suas plataformas. Uma das primeiras medidas encontra-se no fim do sistema antigo de verificação de dados, onde a Meta mantinha parcerias com algumas entidades para validar informação contraditória partilhada na rede.
Além disso, a empresa também se encontra a preparar para remover algumas das restrições na liberdade de expressão relativamente a tópicos sensíveis, como é o caso da imigração, género e preferências sexuais – que a empresa considera serem temas de debate.
A nova política sobre conteúdos de ódio na plataforma foi recentemente atualizada, para a versão nos EUA, e inclui algumas mudanças importantes de ter em conta. Uma das que foi mais sinalizada encontra-se sobre a possibilidade de associar temas de géneros com doenças mentais.
De acordo com o portal Wired, a nova política de discurso de ódio na Meta, que vai aplicar-se a todas as plataformas sociais da empresa, agora permite que seja possível fazer a associação com doenças mentais e o género de uma pessoa, bem como usar termos “genéricos” para descrever tais situações.
Segundo vários grupos, esta nova alteração vai basicamente permitir que os utilizadores possam deixar comentários ofensivos ou de termos degenerativos para certos grupos, com base nos seus géneros ou identificação sexual. Esta medida aplica-se também a outros temas considerados como sensíveis dentro da plataforma.
De notar que as novas regras de moderação aplicam-se, por agora, apenas aos EUA, sendo que as mudanças ainda não foram realizadas em outros idiomas – a versão Portuguesa ainda não foi alterada. No entanto, tendo em conta a ideia e planos da Meta, é bastante provável que a mesma medida venha a ser em breve aplicada.
De relembrar que a Meta recentemente anunciou que iria adotar uma postura mais aberta para a liberdade de expressão, e que iria remover algumas das limitações sobre os comentários e mensagens que podem ser partilhados na sua plataforma respeitante a certos temas. A medida tem vindo a ser alvo de bastantes críticas, embora defensores da mesma apontem que poderá permitir uma maior liberdade de expressão para todos.
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