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A Nike prepara-se para um regresso muito aguardado à Amazon. A gigante de calçado e vestuário desportivo irá em breve recomeçar a vender os seus produtos diretamente através da plataforma de comércio eletrónico, uma prática interrompida desde 2019, altura em que a marca optou por uma experiência de retalho "mais direta e pessoal". Esta informação foi avançada inicialmente pelo The Information.

 

Este reencontro marca uma viragem na estratégia da Nike, mas há novidades que podem pesar mais na carteira dos consumidores.

 

Os porquês da antiga separação e a nova aposta da Nike

 

Em 2019, a Nike decidiu abandonar a Amazon não só pela busca de uma relação mais próxima com os seus clientes. A empresa de equipamento desportivo justificou também a decisão com a incapacidade da gigante do retalho online em controlar eficazmente a venda de produtos contrafeitos e a atividade de vendedores não licenciados na sua plataforma.

 

A aposta da Nike na venda direta ao consumidor mostrou-se bem-sucedida durante algum tempo. As vendas dispararam durante a pandemia, acompanhando o crescimento geral do comércio eletrónico, mas registaram um declínio nos anos seguintes. Elliott Hill, que assumiu o cargo de CEO em outubro, tem como prioridade reconstruir o negócio de revenda grossista da Nike.

 

O que muda para os vendedores terceiros na Amazon?

 

Nos últimos seis anos, os produtos da Nike continuaram disponíveis na Amazon, mas através de um circuito indireto. Vendedores terceiros tinham permissão para comercializar os artigos da marca, uma situação que a Amazon está agora a terminar. Segundo o The Information, estes comerciantes foram notificados de que terão até 19 de julho para cessar a venda de determinados artigos da Nike.

 

Mais fácil comprar online, mas prepare a carteira

 

Portanto, em breve, será mais simples adquirir sapatilhas e outros produtos Nike diretamente na Amazon. Esta é a boa notícia. A menos boa é que os preços deverão ser mais elevados. O canal CNBC reportou que a empresa planeia aumentar os preços de todos os seus produtos, uma medida que entra em vigor a partir de 1 de junho.

 

Este aumento de preços é provavelmente uma resposta às tarifas que foram implementadas pela administração Trump. Prevê-se que o preço do vestuário e calçado para adulto sofra um aumento entre 2 e 10 dólares por artigo nos Estados Unidos. Alguns produtos, como os de valor mais baixo e os artigos para criança, não deverão ser afetados por esta subida. Resta saber qual será o reflexo exato destes aumentos no mercado português, mas é de esperar um ajustamento nos preços também por cá.




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