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Durante esta semana, o presidente dos EUA, Joe Biden, deixou algumas declarações sobre a pandemia e a propagação de informação enganadora, atribuindo as culpas para tal às redes sociais – com foco no Facebook.

Como seria de esperar, a plataforma não ficou propriamente contente com estas declarações. Biden afirma que a desinformação que se encontra a ser propagada sobre a pandemia pelas redes sociais encontra-se a “matar pessoas”.

No entanto, em resposta, o Facebook deixa agora alguns números que contrariam estas declarações, além das clarificação das medidas que a rede social tem vindo a aplicar para combater desinformação.

Segundo a rede social, a aceitação das vacinas contra o COVID tem vindo a aumentar consideravelmente desde o início do ano, sendo que os dados de Julho apontam que 85% da população encontra-se aberta a receber a vacina. No entanto, os casos continuam a aumentar no pais, o que para o Facebook aponta que isso não se pode dever apenas ao que esteja a acontecer nas redes sociais.

Além disso, o Facebook também indicou que em países como o Canadá e o Reino Unido, a taxa de pessoas vacinadas contra o COVID tem vindo a aumentar, e onde o Facebook também se encontra presente, o que para a rede social indica que a mesma situação não ocorre a nível global.

No entanto, não existe também como negar que, mesmo com todas as medidas que tem vindo a ser realizadas pelo Facebook para combater a desinformação na plataforma, estas ainda se demonstram insuficientes para atingir essa meta. Não é difícil de encontrar conteúdos de desinformação sobre a plataforma, muito do qual nunca chega a passar pelos processos de verificação da rede social – e são partilhados de forma livre por outros utilizadores da rede social.