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As autoridades Chinesas continuam a aumentar restrições contra empresas norte-americanas, e parece que a mais recente a enfrentar tais medidas vai ser a Apple.

No final desta semana, as autoridades na China aumentaram as restrições nas vendas de iPhones sobre o mercado local, tendo aplicado restrições em oito províncias da China. O governo da China aplicou uma nova lei que obriga as empresas nestas regiões a venderem apenas produtos produzidos na China, o que impede fabricantes como a Apple de colocarem os seus equipamentos á venda nessa região.

A medida não deve afetar apenas a Apple, mas também outras empresas norte-americanas. No entanto, a Apple é a que possui uma maior participação no mercado da China, e portanto, a mais afetada no final.

A ideia da nova lei será fortalecer as vendas de equipamentos de empresas locais, o que acaba por levar ao crescimento de empresas locais invés das associadas aos EUA.

Esta medida surge, no entanto, cerca de dois meses depois das autoridades governamentais terem começado a banir os dispositivos da Apple de uso interno. A mesma medida pode vir a ser aplicada em outras áreas do governo, e até mesmo dentro de grandes empresas.

É possível que estas novas limitações venham a ter impacto nas vendas de dispositivos da Apple na China, algo que se registou imediatamente no mercado a nível da bolsa. As ações da Apple caíram para valores mínimos dos últimos 15 dias, depois da revelação da nova medida da China.