O reconhecido canal de tecnologia no Youtube “Linus Tech Tips” revelou recentemente um caso algo invulgar por parte da Apple, mas que poderá afetar igualmente outros utilizadores dentro do ecossistema da empresa.
Linus costuma realizar várias análises a equipamentos de tecnologia no seu canal do Youtube, tendo recentemente feito a análise de um novo iMac Pro da Apple. No entanto, durante as gravações, o mesmo teria sido danificado, o que levou o youtuber a contactar a Apple para a reparação.
O youtuber sublinha ainda que estaria ciente que seria necessário pagar pelo conserto, uma vez que a garantia do mesmo não cobre os danos causados. Mas nem mesmo com esta medida a Apple aparenta ter tido motivação para reparar o iMac Pro danificado.
Em justificação, a empresa refere que a impossibilidade para a reparação se encontra na falta de componentes. E é aqui que se encontra o ponto fundamental deste caso, uma vez que o iMac Pro foi lançado oficialmente pela Apple no final do ano passado. Ou seja, em poucos meses, o stock de componentes essenciais para reparar o modelo– como é o caso do ecrã, motherboard e placa gráfica – estariam já em falta.
Como sugestão, a Apple teria recomendado Linus a dirigir-se a uma assistência técnica autorizada da empresa, na qual poderia existir os componentes em falta. Porém, quando foi realizado este procedimento, veio a saber-se que a própria Apple ainda não terá facultado os cursos necessários para a reparação do iMac Pro os técnicos, o que impede qualquer atividade dos mesmos no equipamento.
Existe ainda a questão relacionada com a falta de componentes. Quando a própria empresa refere não possuir os componentes necessários para reparar o iMac Pro – menos de um ano depois do seu lançamento – será ainda mais complicado para uma entidade terceira obter estes componentes.
Até ao momento a Apple não comentou este caso publicamente, mas é também importante sublinhar que a empresa pode ter recusado a reparação do equipamento devido a este ter sido aberto durante as gravações, por parte de técnicos não autorizados da empresa. Esta medida pode ser considerada uma violação da garantia da empresa, mas não deixa de lado o facto que o cliente estaria a pagar na mesma pela reparação.
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