A Google continua a ser alvo de críticas face às condições de trabalho para com alguns dos seus funcionários, ainda mais depois de terem sido relatados casos onde funcionários da empresa teriam sido despedidos por participarem em ações de ativismo contra a empresa.
De acordo com a agência Reuters, parece que as próprias autoridades estão agora a tomar conta destes casos, confirmando que existiram irregularidades na empresa e no tratamento de certos funcionários ou das suas ações.
O caso reporta ao início de Novembro, quando foi revelado que quatro funcionários da Google teriam sido despedidos, alegadamente por violações da política interna da marca. No entanto, mais tarde veio a ser do conhecimento público que estes funcionários poderiam ter sido despedidos por terem participado em ações e protestos contra a empresa e as suas condições de trabalho – ou seja, a Google teria despedido os mesmos como retaliação.
Face a estas acusações, a Communications Workers of America (CWA) encontra-se agora a apresentar uma queixa contra a Google, e consequentemente a sua empresa mãe Alphabet, em nome dos funcionários que foram despedidos, alegando que a prática viola as legislações do trabalho e terá sido realizada apenas como repreensão por estes terem participado nos protestos.
Com a queixa apresentada, as autoridades terão agora de analisar se a Google realmente realizou os despedimentos com justa causa ou não.
De relembrar que a Google já tinha sido acusada no passado de retaliar contra funcionários que participaram na marcha de protesto contra a empresa e sobre a forma como esta trata os casos de assedio no trabalho, realizada o ano passado.
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