Uma nova vacina para tentar combater o Alzheimer encontra-se a ser desenvolvida, e os testes junto dos humanos podem começar agora a ser realizados.
Esta vacina encontra-se a ser desenvolvida por investigadores da Universidade da Califórnia, nos EUA, da Universidade de Flinders, na Austrália, e do Instituto de Medicina Molecular, também dos EUA, sendo que começou nos últimos anos a ser testada em ratos de laboratório. Devido ao seu sucesso nestes testes, os investigadores estão agora a preparar-se para iniciar os primeiros testes sobre humanos.
Segundo Ryan Whitwam, do site Extreme Tech, o Alzheimer é causado pela acumulação no cérebro de certas proteínas normalmente associadas com o processo de envelhecimento. Quando esta acumulação é excessiva, pode começar a causar impacto sobre os neurónios e os pacientes começam a apresentar os primeiros sinais da doença.
A vacina possui vários compostos que pretendem reduzir o número de placas que são criadas por esta proteína, diminuindo assim o impacto do Alzheimer nos pacientes. Alem disso, a vacina não previne apenas que estas proteínas sejam acumuladas, mas também que as placas já existentes sejam consideravelmente reduzidas.
No final, a vacina pode não ser uma cura total para o Alzheimer, mas poderá diminuir consideravelmente o impacto da doença sobre os pacientes que sofram da mesma, bem como diminuir o risco desta acontecer em primeiro lugar.
No entanto, ainda existem algumas reservas sobre os testes em humanos. Apesar de os testes em ratos terem sido realizado com sucesso, estes foram modificados geneticamente para terem uma acumulação de proteína no cérebro acima do normal, simulando o que acontece com os humanos. Porém, os resultados no mundo real podem ser diferentes.
Espera-se que os primeiros testes junto de pacientes humanos comecem a ser realizados no período dos próximos dois anos.
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