Ao longo dos anos, as baterias têm vindo a evoluir consideravelmente nas suas tecnologias, sobretudo com o objetivo de terem cada vez mais capacidade e duração. Atualmente encontra-se baterias em praticamente qualquer dispositivo eletrónico, e portanto existem uma tendência para se descobrirem novas formas de melhorar a tecnologia existente.
Os investigadores da empresa NDB, no entanto, revelaram agora uma nova forma de tecnologia para baterias, que segundo os mesmos poderá permitir criar sistemas com uma autonomia para 28.000 anos.
A NDB afirma que as novas baterias baseadas em nano-diamantes podem fornecer capacidade para milhares de anos, sem qualquer degradação. Estas baterias são criadas a partir dos resíduos de plataformas nucleares, que depois podem ser reaproveitados para criar sistemas de elevada capacidade de carga e autonomia.
Tendo em conta que aproveitam os resíduos de fontes nucleares – como geradores nucleares – existe um certo receio, obvio, sobre como as radiações nucleares afetam o corpo humano, ainda mais se estas baterias forem usadas em dispositivos que estão em contacto com seres humanos. No entanto, sobre esta questão, os investigadores afirmam que as baterias possuem um nível de radiação inferior ao que o próprio corpo humano emite, e que como tal são perfeitamente seguras.
Os investigadores acreditam que, caso esta tecnologia seja desenvolvida, um veiculo elétrico poderia ter uma bateria autónoma capaz de durar cerca de 90 anos. Existem ainda soluções destinadas ao mercado das tecnologias médicas, como o uso destas baterias em pacmakers, evitando a necessidade de substituir baterias de tempo a tempo.
Ainda é desconhecido quando esta tecnologia de baterias vai chegar ao mercado dos consumidores, ainda mais tendo em conta que é uma tecnologia no seu começo de desenvolvimento. No entanto, é possível que novidades venham a ser divulgadas muito em breve sobre a mesma.
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