Os hospitais nos EUA estão neste momento a passar por uma fase bastante complicada, de forma a dar vazão a todos os casos de COVID e tendo em conta que a pandemia continua a alastrar-se no pais em força. Mas para os cibercriminosos isso não será motivo para os mesmos pararem os seus ataques.
Recentemente foi revelado que os hospitais de Brooklyn e Vermont foram os mais recentes alvos do ransomware Ryuk, que nos últimos dias tem vindo a propagar-se fortemente por instituições de saúde – e que seria algo que o próprio FBI já tinha alertado para uma vaga de ataques direcionados a hospitais e centros hospitalares.
No caso do hospital de Brooklyn, de acordo com o portal BleepingComputer, o sistema interno do mesmo terá sido totalmente desligado durante o dia de ontem, depois de se ter verificado que alguns sistemas estariam a ficar infetados. Esta medida foi tomada para prevenir a propagação do ransomware para outros sistemas interno, ou até sistemas considerados como fundamentais para o funcionamento do hospital.
Até ao momento ainda se desconhece se este ataque poderá ter causado algum género de contratempo na aceitação de novos pacientes, embora os sistemas de registo estejam em baixo também.
Como sempre, não existem garantias que mesmo as entidades pagando o valor exigido pelos criminosos nos ataques, estes venham a obter novamente acesso aos ficheiros que foram encriptados. Sobretudo nas variantes do ransomware Ryuk, existem casos onde o desencriptador pode acabar por causar a perda dos ficheiros ou corromper os mesmos, levando a ainda mais perda de dados.
De notar que existem empresas de segurança que estão a ajudar os hospitais alvo de ataques de ransomware gratuitamente durante a pandemia. Como exemplo, a empresa de segurança Emsisoft encontra-se a fornecer os seus serviços de apoio a casos de ransomware gratuitamente aos centros hospitalares durante o período da pandemia, o que pode ser uma verdadeira ajuda para todos os operacionais.
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