Desde que o caso do WikiLeaks ganhou destaque na Internet, com a revelação de vários documentos secretos de diversas entidades do governo dos EUA, Julian Assange tem vindo a alegar que o governo dos EUA pretende extraditar o mesmo para o pais com o objetivo de o colocar na prisão.
Recentemente o governo dos EUA terá pedido para que fosse feita a extradição do mesmo do Reino Unido, onde Julian Assange se encontra atualmente. No entanto, numa reviravolta do caso, o tribunal responsável pelo pedido aparenta ter negado o mesmo devido a um elevado risco para Assange.
O tribunal afirma que, devido ao estado mental de Julian Assange e à sua saúde em geral, a extradição do mesmo para os EUA para ser julgado pelos documentos partilhados faz mais de dez anos – além de vários outros casos – não será realizada. O tribunal alega que existe um elevado risco de suicídio ou de danos graves para a saúde de Julian Assange com este processo.
Em causa encontra-se também o facto que o governo dos EUA pretende extraditar Julian Assange para uma prisão que não fornece os requisitos mínimos para uma pessoa com o estado de saúde em que se encontra Assange, e que é considerada como um “isolamento” do mesmo. Este isolamento poderia levar a graves problemas para a saúde já deteriorada de Assange, incluindo a possibilidade de suicídio.
Apesar de esta decisão ser vista como uma pequena vitória para o caso de Assange, ainda se encontra longe de terminar a batalha legal do mesmo contra o governo dos EUA, e sobretudo para a liberdade de imprensa ao qual o caso de Julian Assange está diretamente associado.
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