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Julian Assange

 

Depois de quase dez anos em exílio no Equador, foi recentemente aprovada a extradição de Julian Assange, fundador da WikiLeaks, para os EUA. No entanto, o ativista apela à Suprema Corte do Reino Unido para que tal não seja realizado.

 

Durante quase sete anos, Julian Assange esteve refugiado na embaixada do Equador, que lhe concedeu cidadania pouco depois dos documentos do WikiLeaks terem sido revelados para o mundo. Desde então, as autoridades norte-americanas têm vindo a tentar realizar a extradição de Assange para os EUA, algo que foi recentemente aprovado pelas autoridades do Reino Unido.

 

Entre as acusações, Assange encontra-se indiciado pela revelação de documentos confidenciais do governo dos EUA e dos militares, que terão supostamente colocado em risco a vida de milhares de pessoas. Entre os materiais que Assange teria revelado encontram-se documentos políticos de várias entidades, que confirmam a morte de várias centenas de civis na guerra do Afeganistão – mesmo que o governo dos EUA não confirme oficialmente estas informações.

 

Depois de um novo apelo, as autoridades britânicas afirmam que estão convictas das condições que Assange terá nos EUA e da forma como será tratado sobre o caso. De relembrar que, desde o início, Assange recusou ser entregue às autoridades norte-americanas sobre o risco de abusos.

 

No entanto, Assange ainda não parece convicto das novas medidas que o governo dos EUA terá indicado, afirmando que as mesmas não são vinculativas e podem ser revogadas a qualquer momento.

A noiva e ex-advogada de Assange, Stella Moris, afirma que Assange irá apelar do caso para evitar a extradição, sendo que a decisão final irá ser conhecida na terceira semana de Janeiro de 2022.

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