A Google encontra-se a enfrentar mais uma queixa de abuso de posição dominante no mercado, desta vez associada com a Play Store.
De acordo com a Reuters, o caso deverá ser tornado público em Março deste ano, e apesar de os detalhes ainda não serem claros, tudo aponta para que se encontre relacionado com a Play Store. Algumas fontes apontam que poderá encontrar-se relacionado com a fatia de 30% de todos os pagamentos que são retirados pela empresa nas apps disponibilizadas pela plataforma.
Como tem vindo a acontecer em outros casos, é possível que a Google volte a apostar na sua defesa que nenhum programador é obrigado a usar a Play Store como forma de distribuir as suas apps. Ao contrário do que acontece, por exemplo, na App Store da Apple, os utilizadores do Android podem descarregar as suas apps de diferentes plataformas além da Play Store – e esta tem vindo a ser uma defesa feita pela Google em vários casos contra a sua plataforma.
Esta é uma ideia que a própria empresa parece ter ciente. Sameer Samat, vice presidente responsável pelo setor da Play Store na Google, afirma que a maioria dos dispositivos atualmente vendidos no mercado acabam por vir com duas lojas de aplicações pré-instaladas – normalmente a Play store e uma loja da própria fabricante. Com isto, os programadores não são obrigados a usarem a loja da Google para fornecer as suas apps aos utilizadores finais.
Ainda assim, não existe como negar que a Play Store é uma das lojas de aplicações mais usadas para dispositivos baseados no Android, e que o destaque da mesma permite abranger vários mercados de forma simples e rápida.
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