O Google Drive é um excelente serviço para quem pretenda armazenar os seus conteúdos na Cloud, mas ao mesmo tempo é também uma verdadeira dor de cabeça para quem pretenda usar as apps desktop da mesma.
As aplicações nativas do Google Drive sempre foram um dos pontos negativos do serviço, sendo complicadas de usar, com configurações muitas vezes complicadas para certos utilizadores e com uma interface complicada de gerir.
Desde 2017 que a empresa apelidou a sua aplicação para desktop de “Backup and Sync”, focando-se não apenas em permitir a sincronização de ficheiros, mas também realizar o backup de ficheiros importantes no computador – algo útil sem dúvida.
No seu blog, a Google referiu que atualmente existem duas tecnologias diferentes para o processo de sincronização do Google Drive. O Drive File Stream, normalmente destinado a contas do Google Workspace, e o Backup and Sync para consumidores regulares.
O problema encontra-se no facto que muitas empresas usam ambas as tecnologias nos seus ambientes, o que pode ser complicado de gerir não apenas para os utilizadores mas também para os administradores dos sistemas.
A pensar nisso, a Google encontra-se agora a planear migrar todos os utilizadores para o Drive File Stream, algo previsto de acontecer ao longo de 2021. No final, a empresa espera combinar o melhor das duas tecnologias numa única, criando assim uma aplicação que pode ser usada por todos de forma idêntica.
Uma das principais diferenças do File Stream encontra-se no facto que, ao contrário do “Backup and Sync” que descarrega todos os conteúdos para a drive local, o File Stream permite que sejam apresentados no sistema apenas atalhos dos ficheiros no Google Drive – e que são descarregados apenas quando o utilizador necessita realmente deles, por exemplo, para abrir um documento.
No final, o File Stream permite poupar espaço em disco local, já que os conteúdos não estão verdadeiramente no sistema. Além disso, permite também garantir mais segurança para os utilizadores, já que esses conteúdos não estão diretamente armazenados localmente.
Será interessante analisar se a Google consegue realmente colocar o seu programa de sincronização para desktop em algo consideravelmente melhor do que existe atualmente, sobretudo para utilizadores regulares do serviço (sem o Google WorkSpace).
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