O Facebook continua sobre fortes pressões devido aos relatórios revelados em como plataformas como o Instagram podem ter um impacto negativo para saúde mental de alguns utilizadores mais jovens.
O caso começou a ser relatado pelo WSJ durante o início deste mês, depois de ter sido revelado um estudo em como o Instagram poderia ter impacto na saúde mental dos utilizadores menores, sobretudo raparigas. Desde então, o Instagram tem vindo a indicar que o estudo foi descaracterizado e possui falhas.
No entanto, apesar destas declarações, a pressão foi suficiente para que o Facebook colocasse em pausa o desenvolvimento do “Instagram Kids”, uma plataforma que seria focada para menores de idade poderem usar a rede social de forma segura – algo similar ao que acontece no Messenger Kids.
Também foi uma pressão para que a empresa divulgasse mais detalhes do estudo – que seria do conhecimento da mesma e a qual decidiu ignorar. No final, a rede social acabou por revelar a publicação do estudo completo.
A plataforma revelou pelo menos dois slides do estudo, que apontam mais detalhes sobre como a rede social pode ter impacto na mudança da perceção de imagem dos utilizadores. O mesmo pretende analisar como os participantes mudaram as suas ideias relativamente a vários tópicos derivado da rede social, e como tentam manter a mesma para superar outros utilizadores na plataforma – por vezes criando uma imagem negativa sobre si mesmos, sobretudo em utilizadores do sexo feminino.
Noutro slide é referido que um em cada cinco jovens possuem imagens negativas sobre o seu corpo, e como o Instagram prejudicou isso. O slide demonstra ainda quais os conteúdos que mais interesse gera entre os utilizadores e os fazem sentir melhor. Entre os mais populares encontram-se contas focadas na partilha de “memes”.
No entanto, estes relatórios não parecem aliviar as criticas que estão a ser direcionadas contra o Facebook e o Instagram, sobretudo por não implementar medidas que contribuam para prevenir casos de imagem negativa vista pelos utilizadores.
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