A Internet é um mundo de algoritmos. Praticamente em todos os serviços com vertentes sociais, estes sistemas inteligentes são usados para apresentar conteúdos que sejam adaptados para os utilizadores.
Apesar de isto ser algo que certamente cativa o interesse, já que o apresentado vai de encontro ao que cada utilizador realmente pretende, ao mesmo tempo também abre portas para que seja deixado de lado muito conteúdo que poderia ser interessante para o utilizador.
A pensar nisso, encontra-se a ser estudada uma nova lei nos EUA que pode vir a permitir aos utilizadores terem uma forma de “sair” do algoritmo nas plataformas sociais da Internet. De acordo com o portal Axios, encontra-se a ser estudada uma nova lei que pretende ser mais transparente na forma como os algoritmos são usados.
Esta nova legislação estipula que as plataformas que utilizam algoritmos para a apresentação de conteúdos personalizados devem, em primeiro lugar, informar os utilizadores dos mesmos e dar a possibilidade de desativar o sistema. Esta lei iria aplicar-se a qualquer plataforma online que tenha sistemas de algoritmos, com mais de 500 funcionários e que recolha dados de mais de 1 milhão de utilizadores.
Um dos exemplos dados para problemas com os algoritmos encontra-se no caso do YouTube, que de tempos a tempos surge com criticas devido aos conteúdos recomendados na plataforma, que podem acabar por ir contra as ideias dos utilizadores - mesmo que a plataforma tenha vindo a realizar melhorias para evitar tais situações.
De momento a lei apenas se encontra em estudo, sem nenhuma medida prática para a aplicar.
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