A Tesla confirmou que vai remover os seus sensores ultrassónicos dos veículos Model 3 e Y, como parte de uma nova medida da empresa para usar apenas as câmaras e software do sistema.
Esta nova medida vai permitir que a empresa foque a sua atenção no uso apenas das câmaras, conjugado com o software, para as funcionalidades de assistência na condução que são fornecidas nos veículos da marca.
A partir deste mês, todos os veículos Model 3 e Y que sejam produzidos para o mercado vão deixar de contar com os sensores ultrassónicos, que tipicamente se encontravam na parte frontal e traseira do veículo (12 no total). Este género de sensores, que usam ondas de som ultrassónico, são normalmente usados para sensores de proximidade e como forma de ajudar em sistemas de anticolisão.
Esta medida da Tesla surge quase 17 meses depois da empresa ter confirmado que iria remover os seus sistemas de radar dos veículos. Curiosamente, a medida é contrária ao que se encontra no resto da indústria, onde este género de sensores tem vindo a tornar-se cada vez mais popular para ajuda em sistemas de deteção de acidente.
Obviamente, estes sensores são conjugados das câmaras para realizarem as suas tarefas, e muitos fabricantes começaram a usar os mesmos para fornecer mais informações para os sistemas. No entanto, a Tesla parece considerar que os mesmos são desnecessários, focando-se apenas nas câmaras e software que desenvolve para os seus veículos.
De notar que, apesar de a medida apenas afetar os Model 3 e Y por agora, para o próximo ano espera-se que a mesma venha a sentir-se também nos Model S e X. Invés de usar estes sensores, a Tesla espera criar uma rede interligada para as suas câmaras, que será usada em conjunto com o software para criar novos métodos do sistema identificar as diferentes situações no trânsito.
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