RapeLay, o jogo das violações, anda à solta na Net
O alerta começou por ser dado pela organização Equality Now, que acabou por conseguir retirar o jogo das lojas da especialidade dos países ocidentais.
Pouco depois de banido, o título conheceu nova vida comercial na Internet - havendo mesmo sites que o disponibilizam gratuitamente, informa a CNN.
A solução deste caso assume contornos de complexidade - até porque RapeLay não é o único jogo que tem por temática uma suposta vingança masculina sobre mulheres ou jovens adolescentes que terão cometido uma qualquer injustiça contra o protagonista (geralmente uma acusação infundada).
Acresce a tudo isto o facto de os jogos como RapeLay serem, na maioria, produzidos no Japão.
Há muito que a cultura nipónica explora esta temática nos vídeos e nas revistas de banda de desenhada. A transposição deste género pouco recomendável para o mundo dos videojogos deu origem aos Hentai Games - que são vendidos nas cidades japonesas em lojas da especialidade sem qualquer fiscalização ou restrição.
O parlamento e o governo japoneses têm debatido a aplicação de leis que visam o combate da pornografia infantil e conteúdos que repetidamente surgem nos Hentai Games, mas tudo leva a crer que o vazio legal se mantenha nos próximos tempos - e o Japão continue a exportar jogos que fazem da violação de personagens virtuais um divertimento.
Fonte: Exame Informática
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