A Inteligência Artificial encontra-se cada vez mais presente no dia a dia dos utilizadores, e existem também receios que a mesma possa vir a ser prejudicar, em vários níveis. Uma vez que estão a ficar cada vez mais inteligentes e complexas, alguns analistas apontam que a IA pode vir a representar um perigo para a sociedade em geral.
No entanto, se existe quem tenha receios, também existe quem esteja a trabalhar para resolver esse problema. Mstafa Suleyman, cofundador da divisão de IA da DeepMind, da Google, revelou alguns detalhes que se encontram a ser feitos nesse sentido durante uma recente entrevista.
Segundo o mesmo, uma das formas de evitar que a IA possa vir a destruir a humanidade (ou quase) passa por aplicar alguns limites. O executivo afirma que é necessário impor limites sobre como a IA pode trabalhar em si mesma, sobretudo de forma autónoma e ao longo do tempo. A evolução da tecnologia deve ser feita com supervisão humana, e controlada.
Esta medida de controlo deve ser aplicada tanto por empresas que desenvolvem tecnologias de IA, mas também pelos próprios utilizadores dessas tecnologias. O especialista considera que devem ser aplicados limites na forma como os dados pessoais de cada um são usados na IA.
Deve existir controlo sobre os dados que são partilhados com estas plataformas, e sobretudo, deve-se ter atenção que a maioria das plataformas de IA treinam os seus modelos com dados públicos ou que são diretamente fornecidos para o mesmo.
Apesar dos receios que existem atualmente sobre a tecnologia, Suleyman acredita que as regulamentações existentes e que estão para ser criadas vão ajudar a evitar que a IA controle a sociedade como a conhecemos. No entanto, isso envolve também bastante trabalho, algo que é feito praticamente todos os dias e de forma contínua.
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