Plataformas como o Google Maps podem revelar-se fundamentais para ajudar a encontrar novos locais, mas ao mesmo tempo, deve-se ter sempre atenção os locais que estão a ser indicados. Nem sempre as indicações fornecidas pela plataforma são claras ou as melhores, e a Google encontra-se agora a enfrentar as possíveis consequências disso.
Uma família nos EUA encontra-se a processar a Google, depois de um familiar ter falecido em consequência das indicações dadas pelo Google Maps para um trajeto. Segundo as informações do caso, Philip Paxson teria falecido depois de guiar por uma ponte que teria colapsado anos antes.
O mesmo estaria a realizar uma viagem, que teria sido recomendada pelo Google Maps. A plataforma terá fornecido as indicações para um caminho desconhecido, sendo que na altura, estava a chover intensivamente e com má visibilidade. Philip Paxson terá dirigido por pelo caminho onde deveria encontrar-se uma ponte, mas que tinha colapsado em 2013.
Essa informação não se encontrava refletida no Google Maps, sendo que o caminho ainda era indicado como válido. Apesar da queda da ponte ter ocorrido em 2013, os locais tentaram atualizar essa informação no Google Maps, mas a acusação afirma que esse dado não foi atualizado na plataforma ao longo dos anos.
Esta falha terá levado a que Paxson guiasse para a ponte, que não existiria, apesar do que o Maps estaria a indicar. A acusação aponta que a Google falhou em atualizar a plataforma com a informação que estaria a ser fornecida, levando ao trágico acidente.
O incidente aconteceu em Setembro de 2022, mas apenas agora entrou oficialmente nos tribunais. Apesar de a Google não ter atualizado o Maps com a nova informação, também não terá contribuído o facto que os sinais de alerta que deveriam encontrar-se no local tinham sido roubados.
O caso encontra-se agora a ser avaliado, e espera-se que venha a ser analisado pelo tribunal nos próximos meses.
Nenhum comentário
Seja o primeiro!