A Meta Platforms, Inc. tem planos para expandir a sua presença no setor do retalho físico, numa tentativa de impulsionar as vendas dos seus dispositivos de hardware, como os populares óculos Ray-Ban Meta e os headsets de realidade virtual Meta Quest. A notícia foi avançada esta quarta-feira pelo Business Insider.
Porquê mais lojas físicas para a gigante tecnológica?
A estratégia da Meta passa pela criação de espaços onde os consumidores possam interagir diretamente com os seus produtos. A empresa acredita que dispositivos como os seus óculos inteligentes e os headsets de realidade virtual (VR) são mais facilmente comercializáveis se os potenciais clientes tiverem a oportunidade de os experimentar antes de tomar uma decisão de compra. Esta abordagem "ver para crer" pode ser crucial para desmistificar e popularizar tecnologias emergentes.
Experimentar para crer: a estratégia da Meta contra a Apple
Uma presença reforçada no retalho físico poderá também ajudar a Meta a manter-se competitiva face às futuras incursões da Apple no mercado da realidade aumentada (AR) e virtual. Embora o headset Vision Pro da Apple se posicione num segmento de preço elevado, inacessível para a maioria dos consumidores, a aposta da Meta em lojas físicas visa solidificar a sua posição e alcance junto de um público mais vasto.
Um passo já dado e reforço na liderança de retalho
É importante notar que esta não seria a primeira incursão da Meta no mundo do retalho tradicional. A empresa já possui uma loja física, construída com "átomos reais e não píxeis", localizada na Califórnia, EUA, e não no metaverso, como se poderia especular.
Para concretizar estes planos de expansão, a Meta contratou em fevereiro o antigo CEO da The RealReal, John Koryl, para o cargo de Vice-Presidente de Retalho, conforme noticiou na altura a Bloomberg. Esta contratação estratégica sinaliza a seriedade das intenções da empresa em fortalecer a sua operação de vendas diretas ao consumidor.
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