A Xiaomi, marca tecnológica bem conhecida dos portugueses, comunicou uma atualização na sua política de suporte que irá afetar diretamente vários dos seus telemóveis lançados entre 2020 e 2021. A partir de junho de 2025, estes equipamentos deixarão de ter acesso a suporte oficial, o que se traduz no fim das atualizações de software, correções de segurança e qualquer apoio técnico por parte da fabricante.
Esta medida insere-se no ciclo de vida habitual dos produtos da Xiaomi, que opta por concentrar os seus recursos na manutenção e segurança dos modelos mais recentes e populares do seu vasto portefólio.
O que implica o fim de suporte da Xiaomi?
Quando um telemóvel da Xiaomi entra na designada lista EOS (End of Support), a empresa cessa o fornecimento de qualquer tipo de atualização. Isto inclui novas versões do sistema operativo, importantes correções de segurança ou melhorias na interface MIUI. Embora os dispositivos continuem a funcionar normalmente, a sua utilização a longo prazo pode acarretar riscos de segurança acrescidos ou problemas de compatibilidade com aplicações futuras.
Esta política faz parte da estratégia da Xiaomi para otimizar recursos e direcionar os seus esforços para os modelos mais atuais, que se alinham com os padrões mais recentes de segurança e experiência de utilização.
Os modelos que entram na lista EOS em junho de 2025
Os equipamentos que deixarão de contar com o suporte oficial da Xiaomi a partir do próximo ano foram lançados entre 2020 e 2021, muitos deles reconhecidos pela sua boa relação qualidade-preço. A lista confirmada inclui:
- Redmi Note 11T
- Redmi Note 11T Pro
- Redmi K50i
- POCO X4 GT
- POCO C40
- Redmi K40S
- POCO F4
O meu telemóvel está na lista. E agora, o que fazer?
Apesar de o seu telemóvel continuar operacional, o facto de deixar de receber suporte ativo é um ponto a considerar. Não significa que precise de o trocar imediatamente, mas é altamente recomendável adotar algumas precauções. Evite instalar aplicações de origens duvidosas e crie cópias de segurança dos seus dados com maior frequência. Esta é uma boa prática para mitigar potenciais vulnerabilidades que possam surgir e não venham a ser corrigidas.
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