
A Xiaomi anunciou oficialmente o fim do suporte de software para um conjunto de nove dos seus telemóveis. Esta decisão significa que os modelos em questão não receberão mais atualizações do sistema HyperOS nem os essenciais patches de segurança, levantando questões importantes para os seus proprietários.
A medida afeta equipamentos de diferentes gamas, incluindo alguns modelos que foram bastante populares no mercado. A empresa justifica a decisão com as exigências de hardware das futuras versões do seu sistema operativo.
Estes são os nove modelos que ficam para trás
A lista atualizada de dispositivos que atingiram o seu ‘End of Support’ (EOS) inclui modelos populares das linhas Redmi, POCO e da própria Xiaomi. Se possui um destes telemóveis, saiba que já não receberá mais atualizações oficiais.
A lista completa dos modelos afetados é a seguinte:
Redmi A1
Redmi A1+
POCO C50
Xiaomi 11T
Xiaomi 11T Pro
Xiaomi 11 Lite 5G NE (incluindo a versão Mi 11 LE)
POCO M5
Redmi 11 Prime 4G
O porquê do fim do suporte: a exigência do HyperOS 3
A justificação da marca para esta decisão está diretamente ligada à evolução do seu ecossistema de software. Segundo a Xiaomi, a próxima grande atualização, o HyperOS 3, exigirá um hardware mais potente para funcionar de forma otimizada.
Os modelos agora descontinuados, já com alguns anos de mercado, não cumprem os requisitos mínimos de desempenho para suportar as novas funcionalidades e melhorias do futuro sistema operativo, levando a empresa a concentrar os seus recursos em equipamentos mais recentes.
O que significa isto para os utilizadores?
A decisão afeta diretamente utilizadores de modelos bastante populares, como o Xiaomi 11T e o 11T Pro, que até agora recebiam atualizações do HyperOS 2. O mesmo se aplica ao Xiaomi 11 Lite 5G NE, um smartphone que ainda é bastante utilizado em vários mercados.
Na prática, o fim do suporte significa que estes telemóveis continuarão a funcionar, mas não receberão novas funcionalidades do sistema. Mais criticamente, ficarão vulneráveis a falhas de segurança que não serão corrigidas, o que representa um risco a longo prazo.
Para os proprietários destes telemóveis, a recomendação é começar a ponderar a transição para um dispositivo mais recente. Desta forma, garantem não só o acesso a novas funcionalidades, mas, acima de tudo, a segurança e o bom desempenho do seu equipamento, com vários anos de atualizações asseguradas.










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