
Foi lançada a versão 10.1 do OpenSSH, o conjunto de ferramentas essencial para a comunicação segura em redes. Esta nova atualização foca-se em reforçar a segurança, adicionar novas funcionalidades e melhorar a experiência de utilização, especialmente para administradores de sistemas e profissionais de TI.
Foco no reforço da segurança
Uma das mudanças mais importantes nesta versão é o bloqueio de caracteres de controlo em nomes de utilizador. Na prática, isto impede que caracteres maliciosos ou malformados sejam inseridos na linha de comandos ou em sequências de configuração, reduzindo o risco de exploração de vulnerabilidades.
A equipa de desenvolvimento também desativou a utilização de caracteres NUL (\0) em URIs ssh://, outra medida que visa proteger o sistema contra entradas de dados potencialmente perigosas.
Novidades para chaves e tokens criptográficos
Para quem trabalha com hardware de segurança, o OpenSSH 10.1 traz uma excelente novidade: o suporte para chaves Ed25519 armazenadas em tokens criptográficos compatíveis com o padrão PKCS#11. Esta funcionalidade permite o uso de chaves de encriptação modernas e mais seguras diretamente a partir de dispositivos de hardware dedicados.
Melhorias para diagnóstico e administração
A vida dos administradores de sistemas ficou um pouco mais fácil com esta atualização. Os registos de falhas de autenticação por certificado foram melhorados, passando a incluir informações mais detalhadas sobre o certificado e o motivo da recusa. Esta mudança simplifica e acelera a resolução de problemas de autorização.
Além disso, foi introduzida uma nova opção de configuração, a RefuseConnection, que permite terminar imediatamente uma sessão com uma mensagem de erro específica, oferecendo mais flexibilidade na gestão de acessos. Para diagnóstico em tempo real, os manipuladores de sinal SIGINFO agora permitem o registo de canais e sessões ativas.
Outras otimizações e correções
A versão 10.1 inclui ainda melhorias na portabilidade e corrige cerca de uma dúzia de erros para aumentar a fiabilidade em diferentes plataformas. Foram também feitas otimizações no encaminhamento gráfico X11 e adicionadas funcionalidades básicas de benchmarking à estrutura de testes unitários, para ajudar na garantia de qualidade do software.











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