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barras de ouro

O mercado das matérias-primas está ao rubro neste final de 2025, com o ouro a registar uma valorização expressiva e a aproximar-se novamente dos seus máximos históricos. Na negociação desta segunda-feira, o preço do metal precioso subiu 1%, atingindo cerca de 4.344 dólares por onça, impulsionado por um dólar americano mais fraco e por uma descida nos rendimentos do Tesouro dos EUA.

Segundo os dados reportados pela Reuters, este rali coloca o ouro a uma curta distância do seu recorde de outubro, fixado nos 4.381,58 dólares. No acumulado do ano, o metal já valorizou impressionantes 64%, refletindo a procura dos investidores por ativos de refúgio num clima económico em mudança.

O Índice do Dólar Americano recuou para perto de 98,37, o nível mais baixo das últimas oito semanas, enquanto o rendimento de referência do Tesouro a 10 anos caiu para cerca de 4,14%. Analistas de mercado, como Kelvin Wong da OANDA, sugerem que o ouro deverá manter o suporte antes do relatório de emprego desta semana, previsto para 16 de dezembro. A expectativa é que sinais de abrandamento no mercado de trabalho mantenham o dólar sob pressão, o que poderá impulsionar o ouro para a faixa dos 4.380 a 4.440 dólares.

Cortes nas taxas de juro e o olhar para 2026

A política monetária da Reserva Federal (Fed) tem sido um dos principais motores desta tendência. Na semana passada, o banco central norte-americano cortou as taxas de juro em 25 pontos base, situando-as agora no intervalo de 3,5% a 3,75%. Esta foi a terceira redução consecutiva desde setembro, numa decisão que, no entanto, gerou alguma divergência entre as autoridades preocupadas com a persistência da inflação.

Os mercados financeiros estão já a antecipar o cenário para o próximo ano, precificando atualmente dois cortes adicionais nas taxas de juro para 2026. Os próximos dados sobre o emprego e a inflação serão cruciais para confirmar se esta trajetória descendente das taxas se manterá, o que tradicionalmente beneficia ativos que não geram juros, como é o caso do ouro e da prata.

Prata dispara e Índia abre portas ao investimento

Enquanto o ouro brilha, a prata tem tido um desempenho ainda mais fulgurante. O metal subiu 2% na segunda-feira, para cerca de 62,67 dólares por onça, depois de ter atingido um máximo histórico de 64,65 dólares na sexta-feira anterior. Com uma valorização acumulada entre 105% e 115% este ano, a prata tem superado largamente o ouro, impulsionada por stocks limitados, uma forte procura industrial e a sua recente classificação como mineral crítico nos EUA.

Outro fator que promete sustentar a procura a longo prazo vem do continente asiático. Num desenvolvimento significativo, o regulador de pensões da Índia autorizou, no passado dia 10 de dezembro, que os fundos do Sistema Nacional de Pensões invistam em fundos negociados em bolsa (ETFs) de ouro e prata pela primeira vez.

Esta mudança regulatória tem o potencial de desbloquear aproximadamente 1,7 mil milhões de dólares em novos fluxos de investimento. O banco ANZ destaca que esta medida poderá reforçar a confiança e elevar o sentimento dos investidores, conduzindo a um aumento das alocações destes metais preciosos nas carteiras de investimento institucionais.




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