Os rumores sobre o regresso da Sony ao mercado das consolas portáteis continuam a ganhar força, sugerindo uma mudança estratégica importante para a gigante japonesa. Novas informações indicam que a futura consola portátil da geração PlayStation 6 poderá apostar num processador mais modesto, focado na eficiência, e que o dispositivo está a receber uma atenção prioritária nos bastidores do desenvolvimento, superando até a atual PS5 Pro.
Segundo as informações avançadas pelo NotebookCheck, a Sony já está a orientar os programadores para otimizarem os seus títulos para esta nova realidade de hardware.
Foco na eficiência energética e CPU de 4 núcleos
As fugas de informação, provenientes do canal Moore's Law is Dead e do conhecido "leaker" Tom, sugerem que a Sony está a preparar uma arquitetura específica para o seu próximo dispositivo móvel. Ao contrário das consolas domésticas, que apostam na força bruta, este suposto PS6 Portátil deverá contar com um processador composto por apenas 4 núcleos e 8 threads.
Esta configuração, aparentemente limitada quando comparada com as especificações das consolas de sala, visa maximizar a autonomia e a eficiência térmica, cruciais num dispositivo de mão. A documentação a que a fonte teve acesso indica que os estúdios estão a ser aconselhados a preparar os seus motores de jogo para operarem nestes ambientes de baixo consumo, sugerindo que a portabilidade não será apenas um acessório, mas um pilar central da próxima geração.
Uma prioridade superior à da PS5 Pro
Um dos aspetos mais curiosos deste relatório prende-se com a forma como a Sony está a gerir os seus kits de desenvolvimento de software (SDK). De acordo com a fonte, a empresa atualizou todas as versões do SDK, desde a 1.0 até à atual 12.0, para suportar este novo modo de "poupança de energia" e compatibilidade com hardware de especificações inferiores.
Isto contrasta com a abordagem adotada para a PS5 Pro, onde a compatibilidade com funcionalidades exclusivas (como o PSSR) exigiu o uso de SDKs mais recentes, sem o mesmo esforço de retrocompatibilidade ao nível das ferramentas de desenvolvimento. Esta diferença de tratamento leva a crer que o projeto da portátil tem uma importância estratégica a longo prazo superior à da atualização de meio de geração que vimos recentemente.
A documentação citada menciona ainda que "novos modos de operação poderão ser suportados no futuro", reforçando a ideia de que a próxima geração PlayStation será híbrida ou, pelo menos, fortemente integrada entre a consola doméstica e uma solução portátil dedicada. Naturalmente, como em todos os rumores desta natureza, resta aguardar por uma confirmação oficial, mas os sinais de que a sucessora da PS Vita pode estar a caminho são cada vez mais evidentes.
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