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cabo hdmi

Com a CES 2026 a aproximar-se a passos largos, é o momento ideal para recordar uma das principais revelações tecnológicas da edição anterior, realizada em janeiro de 2025. Falamos do novo padrão HDMI 2.2, também conhecido como Ultra96, que foi oficializado em junho. Apesar das promessas de desempenho inigualável, a questão que se impõe aos consumidores é simples: será que já é altura de trocar de cabos, monitores e televisores?

A resposta curta é: tenha calma. Embora a tecnologia seja impressionante, o mercado ainda não está preparado para a massificação imediata.

Resoluções extremas e largura de banda a dobrar

A nova especificação Ultra96 trouxe melhorias substanciais para a conectividade multimédia. O grande destaque vai para o aumento da largura de banda, que atinge agora os 96 Gbps — exatamente o dobro da geração anterior.

Este "tubo" de dados mais largo permite suportar resoluções e taxas de atualização que parecem futuristas para o utilizador comum: estamos a falar de 12K a 120 FPS e até uns impressionantes 16K a 60 FPS. No entanto, embora o padrão tenha sido adotado no papel, o cenário prático para o consumidor é bem diferente.

A lição da história: Hardware demora a chegar

Para percebermos o calendário provável de adoção, basta olhar para o passado recente. O standard HDMI 2.1 foi lançado originalmente em novembro de 2017, mas o primeiro produto comercializável com suporte real para a tecnologia só chegou às prateleiras em setembro de 2020. Curiosamente, não foi uma televisão nem um monitor, mas sim uma placa gráfica da Nvidia.

cabo hdmi a ser ligado

Seguindo esta lógica, não é descabido prever que o HDMI 2.2 possa demorar cerca de três anos — ou até mais — a tornar-se uma presença comum nas lojas de eletrónica. A indústria não demonstra pressa excessiva em fazer esta transição, especialmente quando o conteúdo disponível para tirar partido destas capacidades é praticamente inexistente.

O perigo das especificações "falsas"

Outro fator a ter em conta é a confusão nas nomenclaturas. Tal como aconteceu com o HDMI 2.1, grande parte dos recursos do novo HDMI 2.2 são opcionais. Isto abre a porta a que alguns fabricantes rotulem os seus produtos como compatíveis com o novo padrão, mesmo que apenas suportem uma fração das funcionalidades ou não atinjam a largura de banda máxima de 96 Gbps.

Não existe um cronograma oficial que obrigue as marcas a adotar o novo formato numa data específica. Como salienta a análise da BGR, não há qualquer necessidade de correr para atualizar o seu sistema de entretenimento doméstico. Mesmo quando o hardware estiver disponível, será necessário que os fornecedores de conteúdo (streaming, jogos e cinema) acompanhem essa evolução, o que não parece ser uma prioridade a curto prazo.




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