Apesar de todos os avisos e medidas preventivas, o ransomware continua a ser um dos formatos de ataque mais utilizados do ano, e em constante crescimento.
Este é o resultado do relatório da empresa de segurança Kaspersky Labs, que analisa as principais ameaças digitais do ano e aponta previsões para 2017.
Segundo o mesmo, entre Janeiro e Setembro de 2016 os ataques de ransomware a empresas mais que triplicaram, passando de um ataque a cada dois minutos (no primeiro trimestre do ano) para cerca de um a cada 40 segundos (terceiro trimestre). Já no que respeita a utilizadores individuais o número passou de uma infeção a cada 20 segundos para 10 segundos.
Este ano foi também marcado pelo crescimento do “ransomware on demand”, onde os criadores de uma determinada variante de ransomware modificam o código para os interessados na compra do mesmo, recebendo depois uma comissão por cada resgate realizado.
Apesar das promessas de desbloqueio dos ficheiros após pagamento, nem sempre isto acontece. E os dados indicam que uma em cada cinco empresas que sofreram um ataque de ransomware, e pagaram para reaver os dados, não tiverem os ficheiros desencriptados.
Este ano também foi marcado pelas primeiras variantes de ransomware que, invés de bloqueio ficheiros individuais, procediam ao bloqueio completo do disco rígido ou até à danificação dos dados de arranque do sistema.
Como sempre, a melhor prevenção continua a ser possuir backups dos dados mais importantes, preferencialmente num local seguro e fora do ambiente de produção onde se encontram os sistemas tradicionalmente utilizados.
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