O WhatsApp foi originalmente criado para ser uma plataforma de conversação gratuita e sem anúncios publicitários, conforme eram as intenções de Brian Acton e Jan Koum. No entanto, desde a aquisição por parte do Facebook, esta ideia mudou um pouco.
Apesar de a plataforma ainda não possuir nenhuma publicidade atualmente – exceto funcionalidades pagas para empresas – os planos apontam para que isso venha a acontecer muito em breve.
Segundo a conta do Twitter WABetaInfo, a qual costuma revelar diversas informações sobre o WhatsApp antes destas serem implementadas, a plataforma encontra-se a testar integrar anúncios publicitários para dispositivos iOS.
Até ao momento ainda não existe nenhuma integração programada, mas o código fonte base para este sistema de publicidade aparenta já se encontrar nas versões recentes do WhatsApp para iOS.
Os anúncios iriam surgir num formato similar aos do Instagram, a partir das Stories. Estes anúncios não iriam ser direccionados, exceto caso o WhatsApp altere também a sua política de privacidade para recolher informações dos utilizadores através da leitura de mensagens ou pela interligação com as contas do Facebook – algo que a plataforma tem vindo a negar fazer nos últimos anos.
De notar que, recentemente, Brian Acton – um dos cofundadores do WhatsApp – revelou que o Facebook possui planos para integrar publicidade no serviço desde a altura da aquisição desta plataforma – em meados de 2014. Este terá também sido um dos motivos que levou ao descontentamento do cofundador, visto ir contra as suas ideias originais.
De forma similar, a tensão entre Zuckerberg e os cofundadores do Instagram também levou recentemente a que estes deixassem os seus cargos na empresa. Aquando a aquisição do Instagram, o Facebook garantiu que a plataforma iria continuar a operar individualmente – algo que não se verifica de forma tão notável atualmente.
Em resumo, o objetivo principal do Facebook aparenta ser obter o máximo de rendimento possível nas suas plataformas, independentemente de isso poder comprometer a privacidade dos utilizadores, algo que irá continuar a ser um dos pontos de discórdia sobre a rede social.
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