Os EUA são um dos países mundiais com o maior nível de armamento próprio, e sem dúvida que qualquer perturbação no mesmo pode ter sérias consequências. No entanto, de acordo com um recente relatório do Departamento de Defesa do pais, apenas agora estão a ser tomadas em contas as possíveis consequências de vulnerabilidades no mesmo.
Num relatório publicado na passada terça-feira, são apontadas algumas falhas de cibersegurança dentro do pentágono, as quais podem trazer consequências danosas para a entidade.
Por entre as vulnerabilidades descobertas destaca-se o fato de muito material militar estar cada vez mais interligado entre si – como é o caso de software, sensores e outros dispositivos utilizados em atividades militares. Isto poderá facilitar a utilização dos dispositivos em questão, mas também abre as portas para possíveis ataques externos aos mesmos – os quais podem comprometer a segurança nacional.
Num dos exemplos apontados no relatório foi descrito que, durante uma investigação, foi necessário apenas uma hora para que uma equipa de dois técnicos conseguisse obter acesso aos sistemas de armamento de uma base militar, com o controlo completo do seu funcionamento a ser obtido em menos de um dia. Certamente, este teste foi realizado sobre condições controladas, mas ainda assim demonstra as vulnerabilidades existentes.
Os Analistas do Pentágono também assumiram, segundo o relatório, o controlo de vários terminais utilizados durante um exercício militar, tendo sido possível enviar uma mensagem para os mesmos com o pedido para “inserir uma moeda” para continuar as atividades – um exemplo irónico mas que não deixa de demonstra a vulnerabilidade em si.
O próprio Departamento de Defesa dos EUA refere não saber até que ponto existem vulnerabilidades nos seus sistemas, apontando para tal um conjunto de razões como a extensão destes sistemas e o número bastante sofisticado de componentes a analisar.
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