A Samsung tem vindo a ser uma das principais empresas que pretendem lançar no mercado dispositivos dobráveis. Ao longo dos últimos meses esta tem vindo a preparar-se para este feito, com a revelação de ecrãs flexíveis e várias outras novidades.
No entanto, também nos últimos meses têm vindo a surgir relatos de outros fabricantes que pretendem realizar o mesmo. Nomes como a Huawei, LG, OPPO e Xiaomi estão entre as conhecidas que também pretendem lançar os seus próprios smartphones dobráveis. Com isto, a Samsung pretende agora demarcar-se na corrida...
Durante o evento de revelação do Galaxy A9, DJ Koh, chefe executivo da divisão móvel da fabricante, deixou algumas clarificações sobre o futuro do antecipado smartphone dobrável. O executivo sublinhou que este modelo necessita de ser “interessante para o consumidor” e acima de tudo útil para o seu dia a dia.
Com isto, a empresa garante que não pretende lançar no mercado um equipamento que irá tornar-se irrelevante após meia dúzia de meses. Além disso, o alvo principal destes dispositivos será para quem necessite da capacidade de processamento e grandeza de um tablet, mas também da portabilidade de um smartphone.
Este será um dos principais pontos de venda do dispositivo, onde o ecrã pode atingir um tamanho de 7 polegadas quando aberto, ou ficar com apenas 4 polegadas quando fechado. Isto permitiria manter um "tablet híbrido" que cabe no tamanho de um bolso, e algo diferente do que se encontra na linha Galaxy Note por exemplo.
Por fim, DJ Koh também afirmou que este modelo irá encontrar-se disponível a nível mundial – o que será certamente uma grande promessa para a marca. Tendo em conta que se trata de um dispositivo único no mercado, a sua disponibilidade a nível mundial será certamente uma demonstração da aposta da empresa neste modelo.
Normalmente, estes géneros de dispositivos passam por pequenos testes locais antes de chegarem a uma produção mais abrangente – como forma de testarem o mercado. Isto foi algo que se verificou, por exemplo, com o Galaxy Round lançado em 2013.
Seja como for, o Galaxy F (nome ainda provisório) será um modelo que a fabricante pretende tornar viável para utilização em larga escala, independentemente de se tratar de uma tecnologia nova no mercado.
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