Numa altura em que se realiza o Black Friday, um dos dias mais atarefados do ano para as vendas online, a Amazon encontra-se a enfrentar uma crise interna com alguns dos seus armazéns.
No seguimento de uma série de queixas apresentadas pelos funcionários de armazéns da Amazon, encontra-se agendado para os próximos dias um conjunto de protestos. Os funcionários reclamam das condições de trabalho e da forma desumanas e como são explorados quase como robots.
Apenas no Reino Unido, a GMB Union refere esperar centenas de participantes nos protestos contra a empresa nos armazéns de Rugeley, Milton Keynes, Warrington, Peterborough e Swansea. Espera-se que medidas similares sejam também realizadas nos Armazéns da empresa em Espanha, Itália e França. Quando questionada, a Amazon apenas refere que todos os seus estabelecimentos encontram-se a funcionar na normalidade e sem qualquer problema.
O diário espanhol “El Diaro” refere que um dos maiores centros de distribuição da Amazon em Espanha, localizado na região de San Fernando, Madrid, tem vindo a ser palco nos últimos quatro dias de protestos devido às condições de trabalho. No início do Black Friday, muitos dos protestantes gritavam que não iriam aceitar descontos nos seus direitos.
Douglas Harper, um porta-voz destes grupos de protesto, refere que aproximadamente 90% da força laboral dos armazéns de Espanha terão participado nos protestos. Apesar disso, estas medidas não parecem ter afetado o tráfego regular de encomendas dentro das instalações, as quais terão sido redireccionadas para outros centros de distribuição.
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