Espera-se que 2019 seja marcado pela chegada dos primeiros dispositivos com ecrãs dobráveis ao mercado. Esta nova tecnologia, tal como acontece sempre com novos produtos, não será barata de se produzir, e apesar da aposta que a Samsung se encontra a realizar na tecnologia, ainda assim pode sair prejudicada.
A empresa encontra-se a poucas semanas de revelar o seu primeiro smartphone dobrável, que irá contar com um ecrã Infinity Flex. No entanto, existem já algumas indicações sobre quanto a empresa irá gastar na produção deste novo ecrã e quais os custos finais para os consumidores.
De acordo com os dados da empresa DSCC, a produção do ecrã AMOLED de 7.3 polegadas poderá ter um custo final para a Samsung de 180 dólares por painel. Este valor é bastante superior ao que se verifica no mercado atualmente, mas espera-se que venha a reduzir ao longo dos anos – e conforme a tecnologia também seja mais adotada por outras fabricantes.
Como comparação, o ecrã do Galaxy S10+ possui um custo de produção de 80 dólares, ou seja, menos 100 dólares que o novo ecrã dobrável da empresa. É possível que a Samsung acabe por perder dinheiro com a produção destes painéis, sobretudo numa fase inicial da sua produção.
É possível que, ao longo dos anos, a tecnologia venha a ficar mais madura e o preço final da produção também caia consideravelmente. No entanto, este valor elevado também irá ter prejuízos para os consumidores, tendo em conta que o produto final será consideravelmente mais caro.
Resta agora sabem mais detalhes por parte da própria Samsung, com a revelação oficial do novo modelo dentro das próximas semanas.
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