De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Oxford, relativamente aos utilizadores do Facebook, chegou-se à conclusão que nos próximos 50 anos a rede social pode ter um maior número de utilizadores falecidos do que vivos.
A investigação teve em conta o ciclo de vida da maioria das pessoas e dependendo dos países onde se encontrem, comparando as mesmas com os dados públicos fornecidos pela própria rede social.
Num cenário em que a rede social não obtivesse mais utilizadores registados na plataforma a partir de agora, o número de utilizadores falecidos iria ultrapassar o de utilizadores vivos até meados de 2070, tendo em conta que a maioria das pessoas que utilizam o Facebook nos dias de hoje devem falecer até 2100.
David Watson, um dos autores da pesquisa, afirma que é importante a plataformas como o Facebook permitirem o acesso a dados históricos sobre os seus utilizadores, como forma de herança digital. Apesar de o Facebook garantir que as contas de utilizadores falecidos podem permanecer como um memorial na rede, esta informação deveria poder ser arquivada para efeitos históricos além de ser guardada apenas por uma empresa.
Seja como for, é importante sublinhar que estes estudos apenas seriam realistas num cenário onde a rede social não obtivesse mais utilizadores registados dentro da sua plataforma. Além disso é também importante ter em conta o elevado número de contas falsas que podem existir dentro da rede social.
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