A Google confirmou que, na passada terça-feira, mais de 1000 gravações realizadas sobre o Google Assistente terão sido indevidamente fornecidas a uma fonte jornalística na Bélgica, como forma de confirmação que a empresa salvaguardava as conversações dos utilizadores para posterior análise.
Este caso terá começado junto do portal belga VRT, que obteve de uma fonte interna da Google mais de 1000 gravações de clientes da empresa, supostamente obtidas a partir do Google Assistente. Estas gravações foram recolhidas como parte de uma noticia sobre o armazenamento de algumas conversas dos utilizadores por parte da Google, sobre o Google Home e Google Assistente.
Depois de a noticia ter sido validada pela empresa, e esta confirmar que as gravações são utilizadas e monitorizadas para melhorar o sistema de reconhecimento de voz da empresa, surge agora a confirmação que as gravações não deveriam ter sido fornecidas a terceiros.
A empresa afirma que as 1000 gravações distribuídas pelas fontes internas da empresa são da exclusiva propriedade da Google, e que não se destinam a ser partilhadas para qualquer fim que não seja a analise e melhoria dos conteúdos do Google Assistente.
O fornecimento destas gravações constitui uma violação da politica de privacidade interna da empresa, sendo que, segundo David Monsees, gestor de produtos da Google, já foi iniciada uma investigação interna para descobrir a origem da divulgação das gravações e evitar que ocorra novamente.
Além disso também serão realizadas melhorias na segurança para evitar que mais informações do género venham a ser divulgadas com terceiros no futuro.
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